Campanha - Doação de Orgãos

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Doação de Amor

A perda de um filho é um processo antinatural no percurso da vida de uma mãe. Mas, apesar do grande sofrimento, percebo o tão grande amor que meu filho plantou e os sentimentos de carinho e amizade sentidos por todos nós familiares nesses dias. Davi, em seus 18 anos, foi um menino doador por natureza, como sentimos nos gestos de profundo carinho dos amigos, familiares e pessoas queridas as quais ele próprio conquistou e adotou.
Porém, preciso testemunhar que a doação de órgãos foi uma decisão profundamente acalentadora e necessária para um momento tão sofrido e trágico como esse. Passa a ser uma continuidade de um sentimento de amizade, fraternidade e amor.
O que conforta ou ameniza a dor não é saber que o meu filho continua vivo em cada receptor, mas sim o sentimento sublime de que, por meio da doação de seus órgãos, possa aliviar o sofrimento de pessoas condenadas a morte ou a limitações de vida, sofrimento de dor que se assemelha ao meu nesse momento, meu filho continua inteiro dentro de mim e de todos que o amaram.
Minha família é de paz! É dela que vem a força e o equilíbrio necessários para darmos continuidade a vida e permanecer viva a memória do meu filho.

Valéria Hora Barros Maceió/Al
Fonte: Gazeta de Alagoas, Espaço do Leitor, 03-07-2005

- Depoimento de um Transplantado

O senhor Wilton da Silva realizou o transplante há cinco anos e leva uma vida normal e fala das expectativas quando se está na máquina de hemodiálise e da alegria ao saber que chegou um dos dias mais esperados quando se encontra um doador de órgãos. “Quando estamos na máquina de hemodiálise achamos que é o fim, que a história termina ali. Eu mesmo havia perdido a esperança de ver meu filho, que na época tinha 2 anos, crescer. Quando soube que havia um doador não acreditei que a minha luta na máquina de hemodiálise ia acabar.”
Wilton recebeu um rim de um doador de 15 anos que teve morte encefálica após um acidente. “Eu lamentei o acidente que vitimou o jovem, mas foi uma bênção para mim ter encontrado uma família que soube fazer o que era certo, e com isso, salvou a minha vida. Eles tomaram uma decisão muito difícil e louvável. Até hoje eu peço proteção a Deus para eles, porque a vida de quem precisa de um transplante está nas mãos dos doadores. A minha vida estava nas mãos daquela família, e eles, ao autorizarem a captação dos órgãos, me devolveram ela. Hoje eu posso dizer que renasci. Mudei até a data do meu aniversário e passei a comemorar no dia em que fiz o transplante” finaliza emocionado.

Com o objetivo de estimular a coleta seletiva de materiais recicláveis nos órgãos públicos, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou uma página na internet para disponibilizar informações sobre o assunto. No site http://www.coletasolidaria.gov.br, que será hospedado pelo Serpro, há o conteúdo de uma cartilha, que auxilia os gestores a implantar a coleta na instituição; espaço dedicado à legislação e eventos, e um conjunto de respostas para as perguntas mais freqüentes sobre o tema.

O lançamento ocorreu durante o encontro anual do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com catadores de materiais recicláveis e moradores de rua da cidade de São Paulo (SP), que teve a presença do ministro Patrus Ananias. A coleta seletiva nos órgãos públicos federais foi normatizada pelo Decreto 5.940, de 25 de outubro de 2006. Ele determina que os resíduos produzidos - que possam passar pelo processo de reciclagem - devem ser destinados às associações e cooperativas de materiais recicláveis. Mais informações: coletaseletiva@mds.gov.br e nos telefones (0xx61) 3433 - 1619/1644.
(Envolverde/Assessoria)

Para ser doador é preciso ter de 18 a 55 anos, estar em boas condições de saúde e preencher um cadastro com dados pessoais e endereço, que poderá ser preenchido no mesmo momento em que estiverem retirando o material, para ser enviado para análise. Os pontos de coletas serão: Supermercado Aluzitana, Aguiar, Popular e Irmãos Gonçalves, Atacado Mundial, Imobiliária Stecca, Unesc, Lojas Americanas, Hemocentro, Facimed, Posto da Polícia Militar do Teixeirão e Vista Alegre e Rotary Clube de Cacoal.

quarta-feira, 7 de abril de 2010


A fila de pacientes esperando por transplantes de algum órgão ou tecido no Rio Grande do Norte não para de crescer. Atualmente, 1.244 pessoas aguardam no Estado. São 780 pessoas na fila, esperando por um rim, 454 por uma córnea, seis por um coração e quatro por um fígado.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.354 equipes médicas autorizados pelo SNT a realizar transplante. O Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDO's), em 25 estados da federação, e em breve, todos os estados serão partes funcionantes do sistema.
"Hoje, depois de 16 anos de transplante, cada dia que passa eu considero uma vitória. O que eu gostaria de dizer pras pessoas é que essa nova vida só me foi possibilitada pela família do doador, um metalúrgico de Canoas, que naquele momento extremo de dor, de agonia, de sofrimento, teve a coragem de fazer a doação, e eu sou eternamente grato a essa família, embora não a conheça.
Pra mim foi muito difícil porque eu tive que mudar os meus hábitos, passei a ter muitas limitações, principalmente, profissionais, já que eu trabalhava com esportes. Em 1988, eu tive a primeira parada cardíaca, a partir daí, a doença evoluiu e tive que ir pra Porto Alegre, mas ainda não estava na fila de espera pelo coração porque os médicos queriam tentar alguns poucos procedimentos que talvez pudessem salvar a minha vida Porém, a doença continuou evoluindo até que eu tive a segunda parada cardíaca e fui obrigado a entrar na fila e esperar por um coração. Isso aconteceu em maio de 1989 e, como eu era um paciente de risco, em quinze dias recebi o órgão. Hoje estou com 52 e dois anos e voltei a desenvolver minhas atividades normalmente."

João Carlos Cechela - 52 anos - recebeu um coração há 16 anos.